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Selinhos

terça-feira, 5 de julho de 2011

Nostalgia

E então eu subi no ônibus.
Sentei no fundo para esperar a minha parada. Vesti o capuz, pus os fones de ouvido... A nostalgia dele havia passado para mim, tive certeza assim que fechei os olhos. Felizmente, em pouco tempo chegaria ao meu destino.
Os fones apenas abafam um pouco o som do exterior, as pessoas falando, discutindo, brigando, o tempo passando e cada vez que eu me dava por mim, todos os meus “eus” estavam mais e mais nostálgicos. O barulho exterior parou. Finalmente havia submergido completamente à minha cápsula de pensamentos. 
Sozinha.
Uma única lágrima escorreu pela minha face.
Ahh! Que saudades que tinha dessa velha nostalgia! Maldita e abençoada; sentimento dos infernos!
Minha respiração se tornava cada vez mais e mais pesada... O ar parecia uma substância intragável e, ao mesmo tempo, um vício avassalador. Sem dúvidas filosofar não era divertido, não chegava a respostas, nem a conclusões, senão à mais perguntas.
Se filosofa para chegar às perguntas certas...
Era tal a paixão que eu tinha por essa nostalgia que ela já não me fazia sentir mal. Não mais, apenas me enchia de um sentimento de vazio e ceticismo os quais me retorciam por dentro e me maravilhavam. Minha vontade era entregar-me à vida em sua plenitude e ao mesmo tempo nunca mais falar com ninguém. Eram meus lados bom e ruim coexistindo pacificamente, era algo... Alguma coisa tocou o meu ombro. Me sobressaltei, assustada.
- Senhorita? – Balançam meu ombro. – Senhorita?!
- Ehh... Ammm... Sim? – Digo sonolenta. – O que foi? – Digo entre um bocejo e outro.
- Senhorita, chegamos a nossa última parada. – Diz o motorista do ônibus.
- Mas... JÁ?! – Olho para fora. Tudo está escuro, olho o relógio, nove e quarenta e três. Arregalo os olhos, não há mais ninguém no ônibus.
- Moça, você tem que sair do ônibus. – Ele diz.
Recolho as minhas coisas e levanto-me. Não sei como vou voltar para casa. Agora pouco me importa... 
Realmente, a nostalgia é o pesadelo da alma.


domingo, 19 de junho de 2011

Un puente.

         Quisiera encontrar un puente para tirarme de el. Para una vez más sentir algo que no sea aburrimiento, estrés... Para llegar al ápice de mi vida y al clímax de mi história, una história que se pasó lentamente en unos pocos años de vida... Años muy aburridos y con poco que hacer.
        Puedo imaginarme saltando del puente más alto de la ciudad, quizá de un edifício o de un avión. Me gustaría sentir el vento frio y cortante pasando por mi cara, el último suspiro, el último pensamiento, yo mirando el agua o quizá algun otro lugar donde caya...
         Por una última vez pensar en todos que quiero, tu, él, ella, ellos, ellas, yo, nosotros, vosotros. Tener unos pocos segundos para filosofar sobre mi vida y sí hay algién que me va a extrañar... Preferia no pensar en eso, por que a veces siento que nadie lo hará, creo que con mi muerte quitaré mi aburrimiento, el sufrimiento de los otros y quizá estea ayudando para la diminuición de la superpopulación actual...
         Bueno.... No sé, solo sé que lo mejor es no pensar y hacerlo para que alguién un día cuente mi história a los chicos enanos y ellos se emocionen y quizá ellos sintan mi falta... Quizá ellos se queden curiosos en conocerme, en saber en que pensaba, porque lo pensaba o, no sé, solo querian saber como sería el otro final de la história.

Madness

     Esses dias tenho estado muito cansada me sinto sobre carregada, mas eu sei que isso é tudo uma ilusão e que não deveria estar reclamando porque têm muitos com muito menos que eu, mas é inevitável, sou humana e a única coisa que sei fazer é reclamar por mais que se tenha sempre se quer mais.
     Serei eu uma pessoa com algum tipo de complexo esquisito? Louca? Estranha? Esquisita? Bizarra? Ou então, o que? 
     Ninguém me responde essas perguntas e não as faço para serem respondidas eu gosto de indagar as mais bizarras coisas com o máximo de pessoas possível... Por mais estranho que seja  eu me sinto bem, realizada. É como quando eu escrevo eu simplesmente vou soltando as palavras, me deixo levar, escrevo, escrevo, escrevo, vejo se ficou bom, corrijo algumas coisas na hora e guardo para tentar rever mais tarde, sempre acabo utilizando algum desses textos se não em esses meus cadernos de rascunho, algo mais do que minha reflexão sobre mim mesma, algo para partilhar para mostrar as pessoas que o que está mal tende a piorar se não fazemos nada para melhorar.
     Eu não sei o que estou fazendo ao escrever isso, estou cansada com sono e tenho que ir para aula... Mais para mim é impossível fazê-lo antes de dizer tudo o que tenho para dizer, qualquer coisa pode esperar menos a vontade de se auto-compreender... Ao menos, assim sou eu.
By: ME

Você...

"Se você errou
Se você errou, peça desculpas...

É difícil perdoar?
Mas quem disse que é fácil se arrepender?

Se você sente algo diga...

É difícil se abrir?
Mas quem disse que é fácil encontrar alguém que queira escutar?

Se alguém reclama de você, ouça...

É difícil ouvir certas coisas?
Mas quem disse que é fácil ouvir você?

Se alguém te ama, ame-o...

É difícil entregar-se?
Mas quem disse que é fácil ser feliz?

Nem tudo é fácil na vida...

Mas, com certeza, nada é impossível..."

Cecília Meireles

Quem avisa, amigo é

         Sabe quando a vida fica cansativa? Quando você acha que não vai mais aguentar a pressão? Que vai explodir? E você explora um pouco mais os seus limites... Então você vê que não era tão mau e que você fez uma tempestade num copo d'água.
Nunca acreditamos quando uma pessoa diz que fazer mil coisas e, consequentimente, ficar sobrecarregado é realizador, talvez por queremos viver nossas próprias experiências, talvez por sermos teimosos, talvez por sermos ingênuos e acreditarmos que nnunca vai acontecer com a gente...
          E então você descobre que tem um monte de coisas para fazer, aprende a trabalhar para conseguí-las e vê o quão gratificante é isso e, enfim, descobre que aquele amigo(a) estava certo, provavelmente, ele já se foi, se mudou, te esqueceu, parou de falar contigo, morreu. E ai não há mais tempo de voltar atrás, sendo assim o negócio é ter paciência, aturar cada mal momento... Para aproveitar mais o bom. É fazer mais para quando descanses pareça mais tranquilo, enfim... A vida é assim e quem avisa, amigo é

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Simplesmente Imprevisível - Um relato de infância

     Era primavera de 2004, a poucos dias tinha sido meu aniversário de oito anos e eu estava na segunda série. Me lembro muito bem daquela semana... Tudo parecia normal, nada além de uma semana ordinária. Como toda segunda-feira eu havia acordado de mu humor e com preguiça, mas assim que chegava na escola minhas amigas Mariana, Rayssa, Maíra e Luiza me animavam.
     O assunto da semana era o novo óculos da Luiza que ela iria buscar na terça-feira. Ela o descrevia enquanto conversávamos, dizia que ele era roxo , retangular e  lembro que ela mencionou que os óculos eram da Kipling.
     E assim a semana foi passando. Segunda-feira saímos todas juntas para brincar, terça-feira enquanto a Luiza buscava seu óculos, eu, a Mari e a Rayssa  fomos para aula de desenho e como na época nossa sala estava em reforma sempre tínhamos aula em lugares diferentes. Era divertido. Como sempre cheguei em casa e vi um programa na televisão, até que minha mãe me mandou ir dormir. Como toda criança eu reclamei, gritei e esperneei, mas acabei indo dormir, sem saber a trágica notícia que me aguardava.
     Era quarta-feira. Meus pais entraram bruscamente no quarto para me acordar. Havia algo errado. Minha mãe estava com uma cara apreensiva e segurava um jornal nas mãos, então ela olhou seriamente  para mim e disse:
     - Filha, sabe a Luiza? Ontem ela estava andando de carro e ele bateu... A mãe e o irmão dela morreram e ela... Ela esta na UTI - Assim que ela acabou de falar meu rosto era um misto de terror e confusão. - Então... Se você não quiser ir à escola hoje... Tudo bem. - Ela completou.
     Eu não queria ir à escola, não mesmo. Mas eu não podia deixar mina mãe preocupada comigo, enquanto   uma amiga precisava do nosso apoio, eu queria ser forte.
     - Não mãe, - Eu disse - vou para escola. - Então, eu comecei a me arrumar para ir.
     Assim que cheguei na escola e a aula começou  todos fomos até a quadra coberta, desde o infantil, até o último ano do ensino médio. A dona Sônia falou algumas coisas em homenagem aos mortos e todos lhes dedicamos um momento de silêncio.
     Os rumores na escola não paravam. Alguns diziam que a Luiza já havia morrido , outros que ela havia perdido a metade direita do cérebro e estava sendo mantida viva através de máquinas, e estava fadada à morte. Eu não acreditava. Eu não QUERIA acreditar, afinal, não podia ser verdade, como em um dia uma pessoa pode estar super bem e animada e no outro estar praticamente morta?Eu achava impossível.
     As semanas se passavam... Uma, duas, três...Sem notícias de melhoras, até que na quarta semana algo mudou. Para pior. 
     Eu não lembro que dia da semana era, só me lembro que nossas duas primeiras aulas eram Português e eu estava conversando com a Maíra, notamos que a Rayssa ainda não havia chegado. Era um dia chuvoso. Eu nunca esquecerei, porque aquela goteira na frente da nossa sala tornava  o clima sombrio para notícia que vinha a seguir.
     Uma aula passou e a Rayssa chegou. Ela estava com cara de luto e carregava um guarda-chuva nas mãos. Ela entrou e sentou ao meu lado, então perguntei:
     - Por que você chegou atrasada?
     - Eu fui ao funeral  da Luiza - Ela disse. Eu fiquei pasma, e eu pensava, que finalmente, tudo estava  melhorando. Eu fiquei em estado de choque.
      Os dias se passaram e o pai de Luiza chamou a mim e a Rayssa para perguntar se queríamos algum brinquedo da Lu, mas não queríamos nada, a não ser a próprica Luiza.
     Anos se passaram e o pai da Lu se mudou e de acordo com os boatos casou-se novamente.
     A lembrança da morte da Luiza Gardel acabou tornando-se apenas uma recordação passageira e alguns dias atrás esse assunto reapareceu enquanto eu conversava com a Mariana sobre um projeto de texto  que a nossa professora de português pediu em forma de relato pessoal sobre um fato marcante de nossa infância, então decidi que seria sobre isso que eu escreveria.
                                                                                                                      Por Ana Letícia A. Cajazeira

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Tecnologia vs. Natureza - Poema

A humanidade desastrada.
Deixou a natureza ser deteriorada.
Numa época onde natureza e tecnologia competem.
Os fatos do recente passado já se repetem.


Não há quem sobreviva
Nessa sociedade ofensiva,
Onde tecnologia domina. Mas
a natureza é sagaz:


O mundo castiga quem destrói
E corrói
Tua suposta eterna beleza
Com safadeza.


Mas no fim os dois perdem
Porque não cedem.
Os dois são destruídos.
Por não serem unidos.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Jardim de Infancia

Tao simples e tao facil de seguir... Por que é que simplesmente nao conseguimos? ou será que é por que simplesmente nem chegamos a tentar?


Jardim da Infancia
Por Pedro Bial

Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim de infancia.

A sabedoria nao se encontrava no topo de um curso de pós-graduaçao, mas no montinho de areia da escola de todo dia.

Estas so as coisas que aprendi:

1. Compartilhe tudo.
2. Jogue dentro das regras.
3. Nao bata nos outros.
4. Coloque as coisas de volta onde pegou.
5. Arrume sua bagunça.
6. Nao pegue as coisas dos outros.
7. Peça desculpas quando machucar alguém.
8. Lave as maos antes de comer e agradeça a Deus antes de deitar.
9. De descarga.
10. Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para voce.
11. Respeite o outro.
12. Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco, desenhe, pinte, cante, dance, brinque, trabalhe um pouco todos os dias.
13. Tire uma soneca a tarde; (isso é muito bom)
14. Quando sair, cuidado com os carros.
15. De a mao e fique junto.
16. Repare nas maravilhas da vida.
17. O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem... nós também.

Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os a sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo, ao seu mundo e ai verá como ele é verdadeiro claro e firme....

Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das tres da tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca. ... Ou se todos os governos tivessem como regra básica devolver as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair....

Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as maos e ficarmos juntos, é necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estao dentro de nós, onde os sentimentos nao precisam de motivos nem os desejos de razao. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duraçao, pois a vida está nos olhos de quem souber ver.

Sorrisos

"SORRI, SORRI SEMPRE MESMO QUE O TEU SORRISO SEJA TRISTE... PORQUE MAIS TRISTE QUE UM SORRISO TRISTE É A TRISTEZA DE NÃO SABER SORRIR"


Existem os falsos, os amarelos, os amigáveis, os alegres, os tristes. Há aqueles que te fazem sentir bem, alegram-te o dia. Não temos um motivo para deixar de sorrir, porque por mais ruim que esteja, poderia ser pior.
Sorria! Apesar de tudo, por que esse teu sorriso pode alegrar a vida de alguém, salvar uma vida ou simplesmente te convencer que a vida é boa e que não precisas de mais nada. Esteja disposto à jogar tudo fora, Diga aleluia! Jogue tudo pro alto e sorria.
Seja como uma criança, caiu? Levanta para cair de novo! Foi tudo por água abaixo? Comece de novo, do zero, você verá que sairá melhor do que o que você perdeu.
Sorria porque faz bem a saúde... " Cada vez que você ri acrescenta 7 minutos à sua vida....Hahaha", isso pode não ser verdade, mais a pesar de nada comprovar tenho certeza que ajuda...
É verdade... É mais fácil ficar triste, mais o melhor da vida se conquista com muito esforço! 
"Sorrir é uma coisa boa..." ; "Eu gosto de sorrir" ; " Ao sorrir eu já me sinto mais feliz " ; " Acho que sorrisos são bonitos" ; " Eu adoro! Mas dificilmente sorrio...Me parece que não há motivo para isso". Dez em dez pessoas gostam de sorrir, mas perguntam porque sorrir... Sorria por estar vivo! E ria da vida!
Afinal...Por que não ?
Sorria! E seja feliz!

sábado, 30 de outubro de 2010

Poetisa

Em português:

Poetisa...
Sentada em sua cadeira à frente de uma folha em branco, a destemida poetisa pensa em como fazer a poesia, sabe que precisa do ritmo, das rimas e das diversas sonoridades das palavras, ela tem que fazer algo complicado parecer simples e fazer com que as pessoas entendam a complexidade da arte de escrever, a pressão que para isso ela teve que suportar.
Ela faz com que sua raiva, paixão ou outra qualquer emoção se transforme em poesia. Utiliza de recursos complicados para obter essas palavras aparentemente simples.
Põe sua pena no papel, e neste último momento de sua vida, sua raiva, paixão e imensa dor se façam entender por essas letras escarlate, o sangue vai se esvaindo por suas veias e por fim ela acaba sua poesia final. Sela a carta, enquanto sente suas últimas forças se esvaindo, coloca a carta de sangue de lado,recosta sua cabeça na mesa e diz:
- Desculpe-me, mas não há como continuar a viver sem ti, e essa sobrecarga me mataria mais cedo ou mais tarde, perdoe-me
Respirou fundo uma vez e esgotada sussurrou suas palavras finais:
 - Eu te amo.
Deu o suspiro que precedeu sua morte. Logo só havia silêncio. Não havia mais nada a se dizer, mais nada a se fazer.
A porta irrompeu num estrondo e por fim se ouvia um pranto arrependido, pela pobre poetisa. Ao menos houve alguém que chorasse por ela. Tudo que ela tinha feito não havia sido em vão.

By: Ana Letícia de Azevedo Cajazeira

En español:
Poetisa...
Sentada en su silla en frente de una hoja en blanco, la desteñida poetisa piensa en como hacer la poesía, sabe que necesita del ritmo, de las rimas y de las diversas sonoridades de las palabras, ella tiene que hacer algo complicado parecer simpes y hacer con que las personas entiendan la complexidad de la arte de la escrita, la presión  que para tanto has tenido que soportar.
Ella hace con que su ira, pasión y cualquier otra emoción se transforme en poesía. Utiliza de recursos complicados para que obtenga esas palabras aparentemente simples.
Pone su pluma en el papel y en ese último momento de su vida, su ira, pasión e inmensa dolor háganse entender por esas letras escarlatas, la sangre que vaya desvaneciendo por sus venas y por fin ella termina su poesía final. Ella cerró la carta, mientras sus últimas fuerzas se le abandonaban, pone la carta de sangre al lado, recuesta su cabeza en la mesa y di:
-Perdóname,  pero no hay como seguir a vivir sin ti, y esa sobrecarga me mataría más temprano o más tarde, perdóname.
Respiro profundamente una vez y agotada susurró sus palabras finales:
-        Yo te amo.
Dio el suspiro que precedió su muerte. Luego solo había silencio. No había más nada a decir, tampoco algo que hacer.
La puerta  irrumpió en un alto ruido y por fin se oía un lloro de luto arrepentido. Al menos había alguien que lloraba por ella y solo por eso todo que ella había hecho no fue en vano.
By: Ana Letícia de Azevedo Cajazeira


domingo, 24 de outubro de 2010

Bella Alma

Te extraño, sus risas y sus juegos encantadores
Nuestros chistes, nuestras conversaciones
Cada día que pasa pienso más en ti
Y veo su cara en cada esquina
Ahora yo note como me haces falta
Cada sonrisa, cada palabra, cada mirada
Fue sincero y desde lo más profundo de mi corazón
De todas formas, veo que te amo y  te quiero que con toda mi alma
tú eres lo único que quiero abrazar
Sé que usted es alguien especial
Quiero ser lo que siempre necesitaste
No quiero sólo más una cara bonita
Es el único por quien perderia la vida
El único que podría seguir para siempre
Tú eres el único con quien me abro y me dejé soltarme
Y no quiero más perder mi amor
con personas que no sonde gran importancia para mi
Quiero a ti y tu bella alma

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Mais de Clarice Lispector

"A única verdade é que vivo.
Sinceramente, eu vivo.
Quem sou?
Bem, isso já é demais...."

"...há o direito ao grito.
então eu grito...."

"E nem entendo aquilo que entendo: pois estou infinitamente maior que eu mesma, e não me alcanço."

"Eu não sou promíscua. Mas sou caleidoscópica: fascinam-me as minhas mutações faiscantes que aqui caleidoscopicamente registro."

"Tenho várias caras. Uma é quase bonita, outra é quase feia. Sou um o quê? Um quase tudo."

"Terei toda a aparência de quem falhou, e só eu saberei se foi a falha necessária."
(A paixão segundo G.H)

"O que verdadeiramente somos é aquilo que o impossível cria em nós."

"Gosto do modo carinhoso do inacabado, do malfeito, daquilo que desajeitadamente tenta um pequeno vôo e cai sem graça no chão."

"Não sei se quero descansar,por estar realmente cansada ou se quero descansar para desistir"

"Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome."

"Perder-se também é caminho."

"O que importa afinal, viver ou saber que se está vivendo?"

"Sou uma filha da natureza:
quero pegar, sentir, tocar, ser.
E tudo isso já faz parte de um todo,
de um mistério.
Sou uma só... Sou um ser.
E deixo que você seja. Isso lhe assusta?
Creio que sim. Mas vale a pena.
Mesmo que doa. Dói só no começo."

"O amor é tão mais fatal do que eu havia pensado, o amor é tão mais inerente quanto a própria carência, e nós somos garantidos por uma necessidade que se renovará continuamente. O amor já está, está sempre. Falta apenas o golpe da graça - que se chama paixão."

"Saudade é um dos sentimentos mais urgentes que existem"

"Sou um coração batendo no mundo"

"Faça com que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse pleno de tudo..."


"Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente"

"Já que se há de escrever, que pelo menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas."

Clarice Lispector




sexta-feira, 20 de agosto de 2010

As 20 de hoje de Clarice Lispector...

Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.


Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.


Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.


Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho.


A palavra é o meu domínio sobre o mundo.


Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar.



Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome.


Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada.


Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato...
Ou toca, ou não toca.



Quando se ama não é preciso entender o que se passa lá fora, pois tudo passa a acontecer dentro de nós.


E se me achar esquisita,
respeite também.
até eu fui obrigada a me respeitar.





Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil.


Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito.


Ela acreditava em anjo e, porque acreditava, eles existiam.


Olhe, tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras.
Sou irritável e firo facilmente.
Também sou muito calmo e perdôo logo.
Não esqueço nunca.
Mas há poucas coisas de que eu me lembre.



Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo - quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação.


Passei a vida tentando corrigir os erros que cometi na minha ânsia de acertar.


Com todo perdão da palavra, eu sou um mistério para mim.


...Que minha solidão me sirva de companhia.
que eu tenha a coragem de me enfrentar.
que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo.



...estou procurando, estou procurando. Estou tentando me entender. Tentando dar a alguém o que vivi e não sei a quem, mas não quero ficar com o que vivi. Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda.


CLARICE LISPECTOR

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Eu já...


Coisas da vida - Clarice Lispector


Só para os mais importantes...
Já escondi um amor com medo de perdê-lo,
Já perdi um amor por escondê-lo...
Já segurei nas mãos de alguém por estar com medo,
Já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
já expulsei pessoas que amava de minha vida,
Já me arrependi por isso...
Já passei noites chorando até pegar no sono,
Já fui dormir tão feliz,
Ao ponto de nem conseguir fechar os olhos...
Já acreditei em amores perfeitos,
Já descobri que eles não existem...
Já amei pessoas que me decepcionaram,
Já decepcionei pessoas que me amaram...
Já passei horas na frente do espelho
Tentando descobrir quem sou,
Já tive tanta certeza de mim,
Ao ponto de querer sumir...
Já menti e me arrependi depois,
Já falei a verdade
E também me arrependi...
Já fingi não dar importância a pessoas que amava,
Para mais tarde chorar quieto em meu canto...
Já sorri chorando lágrimas de tristeza,
já chorei de tanto rir...
Já liguei pra quem não queria
Apenas para não ligar para quem realmnete queria
já corri atrás de um carro,
por que ele levar alguém que eu amava embora.
Já chamei pela mãe no meio da noite
Fugindo de um pesadelo,
Mas ela não apareceu
E foi pesadelo maior ainda...
Já chamei pessoa próximas de "amigo"
E descobri que não eram;
Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada
E sempre foram e serão especiais para mim...
Não me dêem fórmulas certas,
Porque eu não espero acertar sempre...
Não me mostre o que esperam de mim,
Porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que eu não sou,
Não me convidem a ser igual,
Porque sinceramente sou diferente!...
Não sei amar pela metade,
Não sei viver de mentiras,
Não sei voar com os pés no chão...
Sou sempre eu mesma,
mas com certeza não serei a mesma para sempre...
Com o tempo apredi que o que importa não é o que você tem na vida, mas QUEM você tem na vida...
E que bons amigos são a família que nos permitem escolher...
Gosto de cada um de vocês de um jeito especial e único...
Beijos

terça-feira, 20 de julho de 2010

Love S2

Honey?
Do you think you can love more than a person for each time?
Or the people who make it just for money?
If you don't answer it's fine,

Look, I ever thought in you like mine.
Now i think I'm with  something bipolar
And trust me,
Isn't expetacular.

Whatever,
I still loving you.
Forever.

Vazio

(11.07.10) (horas: 2:06 am)

          Ela olhava para um ponto fixo na parede, na mente dela ninguém podia saber o que se passava, aquela garota era um pouco instável. Poderia não estar pensando em nada... Ou talvez em alguma vingança louca.

          A garota mantinha a expressão neutra, ninguém conhecia ela muito bem, talvez nem ela se conhecesse direito.

          Era a perfeita ilustração do vazio, fosse sentimental, mental ou social, mas não importava, afinal como tal situação tão comum e rotineira poderia causar tanta indagação? Te respondo facilmente, tédio.

Ana Letícia de Azevedo Cajazeira

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Liberación interior

Libérate de toda esa carga.

Perdonar.
Es ponerle fin a una relación basada en el dolor. Es renunciar a llevar la carga del resentimiento o del dolor. Parece ilogico que querramos llevar una carga así, pero sí, muchos eligen voluntariamente vivir con ese dolor.

Olvidar.
No se puede olvidar sin perdonar. Porque? Porque cualquier evento asociado a lo que generó el dolor despertará después con la misma intensidad.

Para perdonar hay varias formas, presenciales y no presenciales.

Si perdonas, tu mismo te liberas, y puedes amar mejor, porque has aprendido a curarte.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Se...


“Seria tão bom sair por aquela porta e conhecer alguém sem precisar procurar no meio da multidão. Alguém que soubesse se aproximar sem ser invasivo ou que não se esforçasse tanto para parecer interessante. Alguém de quem eu não quisesse fugir quando a intimidade derrubasse nossas máscaras, que segurasse minha mão e tocasse meu coração. Que não me
prendesse, não me limitasse, não me mudasse, alguém que me roubasse um beijo no meio de uma briga e me tirasse a razão sem que isso me ameaçasse.
Que me dissesse que eu canto mal, que eu falo demais e que risse das vezes em que eu fosse desastrada. Alguém de quem eu não precisasse, mas com quem eu quisesse estar sem motivo certo. Alguém com qualidades e defeitos suportáveis, que não fosse tão bonito e ainda assim eu não conseguisse olhar em outra direção. Que me encontrasse até quando eu tento desesperadamente me esconder do mundo.
Eu queria sair por aquela porta e conhecer alguém imperfeito, mas feito pra mim.”              

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Pensando bien...S2

Yo soy normal, (?)No? Soy, (?) no soy? (?) Es comun tener un día perfecto y mismo asi estar triste?
Estaba pensando y empezé a llorar.Ahora (?) Que se pasaba por mi mente? Bueno, no sé bien, de início pensé que era aquella vieja tristesa cotidiana, pero no.
Mira, yo sé que todos tenemos nuestras locuras, pero  de cerca nadie es normal. Volvendo al tema, estaba llorando por no tener ganas de cumplir mis objetivos, parece que nada sale como quiero. Sé que nada ocurre por acaso,pero...Ahhhhh...(!) NO SÉ!
Queria que todo fuera fácil, queria no tener que decidir las cosas, que no hubíesen dudas. Estaba desapontada, mi única voluntad era dejar todo de lado. Entonces pensé en él amor, como nos hace hacer locuras, no digo él amor que tienen los novios o los enamorados, mucho menos lo de la família, pensé en mis amigos, como ellossiempre me ayudan en las horas más difíceles. Amor de amigos.Amistad.
Empezé a llorar de nuevo por estar lejos  de todos mis amigos, necesitaba un abrázo y no lo tuve, las lágrimas todavia corren por mi face,  pero no quiero quitarlas, porque son la prueba que los extraño, que ellos hacen la diferencia.
Pensando bien, no vivería sin ellos. Y quiero mucho que sepan ,por eso escribo aqui y espero que ellos vean.

Ana Letícia de Azevedo Cajazeira

quinta-feira, 1 de julho de 2010

TIRED


          I'm tired of everything. I don't want this anymore. I thought I was happy. But now my life is a nightmare! Maybe, I need change my habits and realize my achievements.
         But I still want to forget everything: what I did, what I thought... What is happening? I don't understand anything around me.
           Maybe I'm getting crazy, and why not? I don't know. 

           Why think when you can feel? I DON'T KNOW!
          This is a societal pattern. It's unfair, but I deserve it. I have the worst past. I was a "bad girl". I made the most horrible things in the world.
         But I'm over it and think the best is to stop it. I won't decide anything about anything and the ones troubled with it can leave now, and stop bugging me.

           I wish I could change my address, because I don't want you close to me anymore.

          (2010-06-27) Ana Letícia de Azevedo Cajazeira