Ela olhava para um ponto fixo na parede, na mente dela ninguém podia saber o que se passava, aquela garota era um pouco instável. Poderia não estar pensando em nada... Ou talvez em alguma vingança louca.
A garota mantinha a expressão neutra, ninguém conhecia ela muito bem, talvez nem ela se conhecesse direito.
Era a perfeita ilustração do vazio, fosse sentimental, mental ou social, mas não importava, afinal como tal situação tão comum e rotineira poderia causar tanta indagação? Te respondo facilmente, tédio.
Ana Letícia de Azevedo Cajazeira
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